Pesquisas Eleitorais

As pesquisas eleitorais quantitativas são, sem dúvidas, a melhor ferramenta para avaliação e análise para qualquer projeto político partidário. Nenhum bom conselheiro para tomada de decisões pode-se comparar a estatística, que se faz presente não apenas na política, mas em praticamente todas as ciências.

Ao contrário do que muita gente imagina, as pesquisas eleitorais não servem como estratégias de campanha, e sim, como base ou termômetro para a criação dessas estratégias. Pesquisas seguem parâmetros estatísticos bem definidos, como intervalo de confiança e margem de erro, que flexibilizam os percentuais dentro de um dado intervalo e estabelecem a confiabilidade da sondagem.

Cada uma das etapas de uma pesquisa tem sua particular importância. A coleta de dados em campo exige uma excelente distribuição do time de entrevistadores na área pesquisada devidamente coordenado; a tabulação e consolidação dos dados passa automaticamente pelo sistema exclusivo, supervisionado e revisado; e, por fim, a análise dos resultados se faz com base no conhecimento estatístico somado a política como ciência e as particularidades localizadas.

Uma única pesquisa e seus resultados têm, inegavelmente, uma grande importância nesse dado momento e representa um ponto de partida; contudo, duas pesquisas encorpam visivelmente os índices verificados e, então, representa um segmento; e quando falamos de três, configuramos uma robusta base que garante muito mais segurança para analisar e temos, neste caso, uma tendência.

Ninguém é mais obrigado a entrar em aventuras políticas ou embarcar em canoas furadas. Temos como aferir a viabilidade e oferecer instrumentos seguros para uma decisão amadurecida. As pesquisas eleitorais são as mais fáceis de fazer e as mais difíceis de errar.